Este artigo revisita o conceito de vulnerabilidade no contexto das políticas de saúde voltadas à juventude em relação ao HIV e AIDS no Brasil. O estudo objetiva analisar as vulnerabilidades individuais, sociais e programáticas que contribuem para a exposição dos jovens ao HIV, destacando as desigualdades estruturais e as barreiras no acesso aos serviços de saúde. Utilizando uma abordagem metodológica da revisão narrativa, o artigo explora como os marcadores sociais da diferença – como raça, classe e gênero – amplificam essas vulnerabilidades. O estudo conclui que a abordagem biomédica, sozinha, não é suficiente para enfrentar a epidemia, sendo necessárias políticas públicas mais inclusivas que contemplem os determinantes sociais da saúde. O artigo traz contribuições relevantes ao campo de estudos ao propor uma abordagem integrada e intersetorial para a prevenção ao HIV entre jovens.
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