EDUCAÇÃO, INTERSETORIALIDADE E SEGURANÇA PÚBLICA: O PAPEL DO PTPA NA INCLUSÃO SOCIAL: El Papel del PTPA en la Inclusión Social

Tatiane Alves Baptista; Clara Santos Garcia; Julia Barros Cruz

doi:10.54899/dcs.v22i79.142

Palabras clave:

Juventude

Resumen

Este artículo analiza el papel de la educación como instrumento de ascenso social y seguridad pública en Brasil, con énfasis en el Programa de Trabajo Protegido en la Adolescencia (PTPA). El estudio parte de la premisa de que la educación, aunque históricamente defendida como camino hacia la movilidad social, enfrenta desafíos estructurales que limitan su impacto en territorios vulnerables, donde la violencia y la exclusión escolar son factores determinantes de la desigualdad. Basándose en autores como Florestan Fernandes, Darcy Ribeiro y Paulo Freire, el artículo destaca que la eficacia de la educación depende de las condiciones concretas de acceso y permanencia de los grupos históricamente marginados. El objetivo central del estudio es comprender por qué el PTPA es percibido como una política de seguridad pública por sus beneficiarios, evaluando su relevancia para la protección social y la reducción de la vulnerabilidad juvenil. La investigación cualitativa permite un análisis profundo de las experiencias de los adolescentes atendidos por el programa y sus familias, evidenciando que la intersectorialidad –al integrar educación, calificación profesional y apoyo social– amplía las oportunidades de inclusión social y combate los efectos de la criminalización de la pobreza. Como principal conclusión, el artículo refuerza que iniciativas como el PTPA demuestran el potencial de la intersectorialidad en la formulación de políticas públicas eficaces. Al articular diferentes sectores –educación, seguridad y asistencia social–, el programa no solo previene el abandono escolar y la exposición a la violencia, sino que también crea trayectorias concretas de inclusión productiva. De esta manera, la expansión del PTPA puede representar un modelo para políticas públicas que reconozcan la complejidad de las desigualdades sociales y actúen de manera integrada para promover la ciudadanía y la seguridad en territorios vulnerables.
Citas
1. BAPTISTA, T.; LIMA, R.; FRÓES, R. Feito Coletivo, Histórias, Narrativas e Memórias do Programa de Trabalho Protegido na Adolescência (PTPA). 2024.
2. BECKER, G. S. Human Capital: A Theoretical and Empirical Analysis, with Special Reference to Education. 3. ed. Chicago: University of Chicago Press, 1964.
3. BARDACH, E. Getting Agencies to Work Together: The Practice and Theory of Managerial Craftsmanship. Washington, DC: Brookings Institution Press, 1998.
4. COLEMAN, J. S. Social Capital in the Creation of Human Capital. American Journal of Sociology, v. 94, p. 95-120, 1988.
5. CIAVATTA, M. A Formação Integrada: a escola e o trabalho como lugares de memória e identidade. Educação & Sociedade, v. 30, n. 106, p. 1293-1316, 2009.
6. CUNHA, L. A. Educação e Desenvolvimento Social no Brasil. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 2005.
7. FERNANDES, F. A Revolução Burguesa no Brasil: Ensaio de Interpretação Sociológica. São Paulo: Zahar, 1975.
8. FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1968.
9. IAMAMOTO, M. V. Serviço Social em Tempo de Capital Fetiche: Capital financeiro, trabalho e questão social. São Paulo: Cortez, 1999.
10. INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA (IPEA). Atlas da Violência 2021. Brasília: IPEA, 2021.
11. MILTON, S. Por uma Geografia Nova: Da crítica da geografia a uma geografia crítica. São Paulo: Hucitec, 2001.
12. NOVAES, R. Pesquisa Qualitativa e Juventude: contribuições para um debate. In: SPOSITO, M. P. (Org.). Juventude e Sociabilidade: desafios teóricos e empíricos. São Paulo: Ed. da Universidade de São Paulo, 2006.
13. PRESSMAN, J.; WILDAVSKY, A. Implementation: How Great Expectations in Washington are Dashed in Oakland. 3. ed. Berkeley: University of California Press, 1984.
14. RIBEIRO, D. O Povo Brasileiro: A formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
15. TEIXEIRA, A. Educação não é Privilégio. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1957.
16. UNICEF. Cenário da Exclusão Escolar no Brasil: um alerta sobre o impacto da pandemia da Covid-19 na educação. Brasília: UNICEF, 2022.
17. WACQUANT, L. As Prisões da Miséria. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.
18. WEISS, C. H. Evaluation: Methods for Studying Programs and Policies. 2. ed. Upper Saddle River: Prentice Hall, 1999.

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.

Derechos de autor 2025 Derecho y Cambio Social

##plugins.themes.gdAlpha.article.howToCite##

Baptista, T. A., Garcia , C. S., & Cruz , J. B. (2025). Educación, Intersectorialidad y Seguridad Pública: El Papel del PTPA en la Inclusión Social. Derecho Y Cambio Social, 22(79), e142. https://doi.org/10.54899/dcs.v22i79.142

[1] BAPTISTA, T.; LIMA, R.; FRÓES, R. Feito Coletivo, Histórias, Narrativas e Memórias do Programa de Trabalho Protegido na Adolescência (PTPA). 2024.

[2] BECKER, G. S. Human Capital: A Theoretical and Empirical Analysis, with Special Reference to Education. 3. ed. Chicago: University of Chicago Press, 1964.

[3] BARDACH, E. Getting Agencies to Work Together: The Practice and Theory of Managerial Craftsmanship. Washington, DC: Brookings Institution Press, 1998.

[4] COLEMAN, J. S. Social Capital in the Creation of Human Capital. American Journal of Sociology, v. 94, p. 95-120, 1988.

[5] CIAVATTA, M. A Formação Integrada: a escola e o trabalho como lugares de memória e identidade. Educação & Sociedade, v. 30, n. 106, p. 1293-1316, 2009.

[6] CUNHA, L. A. Educação e Desenvolvimento Social no Brasil. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 2005.

[7] FERNANDES, F. A Revolução Burguesa no Brasil: Ensaio de Interpretação Sociológica. São Paulo: Zahar, 1975.

[8] FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1968.

[9] IAMAMOTO, M. V. Serviço Social em Tempo de Capital Fetiche: Capital financeiro, trabalho e questão social. São Paulo: Cortez, 1999.

[10] INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA (IPEA). Atlas da Violência 2021. Brasília: IPEA, 2021.

[11] MILTON, S. Por uma Geografia Nova: Da crítica da geografia a uma geografia crítica. São Paulo: Hucitec, 2001.

[12] NOVAES, R. Pesquisa Qualitativa e Juventude: contribuições para um debate. In: SPOSITO, M. P. (Org.). Juventude e Sociabilidade: desafios teóricos e empíricos. São Paulo: Ed. da Universidade de São Paulo, 2006.

[13] PRESSMAN, J.; WILDAVSKY, A. Implementation: How Great Expectations in Washington are Dashed in Oakland. 3. ed. Berkeley: University of California Press, 1984.

[14] RIBEIRO, D. O Povo Brasileiro: A formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

[15] TEIXEIRA, A. Educação não é Privilégio. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1957.

[16] UNICEF. Cenário da Exclusão Escolar no Brasil: um alerta sobre o impacto da pandemia da Covid-19 na educação. Brasília: UNICEF, 2022.

[17] WACQUANT, L. As Prisões da Miséria. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.

[18] WEISS, C. H. Evaluation: Methods for Studying Programs and Policies. 2. ed. Upper Saddle River: Prentice Hall, 1999.

Resumen

Citas

##plugins.themes.gdAlpha.article.howToCite##