Este artigo possui o objetivo de identificar qual é o estado da arte de casos de assédio nas universidades ou faculdades e abordar que está sendo realizado em políticas públicas ou estratégias de saúde, através do método de revisão integrativa da literatura nas bases de dados da Lilacs/Medline (através do portal BVS), CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior e Science.gov. As pesquisas resultaram em dezessete artigos destacando como principais causas dos assédios por posição política contraria a gestão, gênero, falta de conhecimento do trabalho, adesão ao movimento de greve, tratamento diferente entre equipe de trabalho, por ser homossexual; e muitos impactos aos assediados, por exemplo, sentiram-se humilhados, vergonha, medo, angústia, abuso, coação, violência, constrangimento, inferiorização, pressão, ameaça, chantagem emocional, impactos na saúde psicológica, magoas, comportamentos agressivos, indignação, ideação suicida, ansiedade, sentimentos de raiva, culpa, vergonha, perda/diminuição da autoestima, irritação, queda no desempenho acadêmico/produtividade, aumento/perda de peso, distúrbios digestivos, depressão, afastamento/perda de amigos, crises conjugais, desgaste nas relações de trabalho, afastamento da vida social, afastamento da família, crises familiares, desilusão com o meio acadêmico/pós-graduação, aumento da carga de trabalho, vontade de desistir da pós-graduação, queda na produtividade, sem vontade de trabalhar ou ir para a aula, sentimento de impunidade/injustiça e vontade de desistir da docência. A pesquisa se justifica porque explana as causas e efeitos do assédio em instituições de ensino superior e traz uma discussão sobre a carência de propostas de soluções ou políticas públicas para combater as práticas de assédio não-sexual.
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